quinta-feira, 5 de junho de 2014

Brasil lança sua primeira semente orgânica de milho


Mantendo a tradição de aprofundar discussões e pautas sobre agricultura orgânica relevantes para a imprensa no primeiro dia da BioBrazil Fair Biofach América Latina, a coletiva organizada pelo Instituto Kairós e a AAO (Associação de Agricultura Orgânica) realizada nesta quarta-feira (4) na UMAPAZ, revelou aos presentes amostras da primeira semente orgânica de milho do Brasil.

A variedade “Al Avaré” foi produzida pelo Departamento de Sementes, Mudas e Matizes (DSMM), da Cati – Coordenadoria de Assistência Técnica Integral – e multiplicada pelo produtor Luiz Fernando D’ All Evenove, de Marília. É a primeira semente orgânica brasileira a receber o selo do IBD – Instituto de Biodinâmica -, órgão responsável pela certificação de produtores e material orgânico. 

Anunciada por Mônika Bergamaschi, Secretária de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo – o órgão foi responsável pelo lançamento da semente – a variedade “Al Avaré” é produzida desde 2009 e no ano passado foi escolhida para ser multiplicada no sistema orgânico por sua ótima qualidade de produção, resistência natural às pragas e doenças e fácil adaptação às diversas condições climáticas. 

“Na safra 2014/2015 as sementes orgânicas já estarão à disposição dos produtores paulistas”, revelou Mônika, que também mencionou a linha de crédito lançada pelo projeto São Paulo Orgânico para financiar a transição da agricultura tradicional para a agricultura orgânica. “O financiamento inclui assistência técnica, capacitação, rodadas de negócios entre produtores e compradores para fomentar o mercado de orgânicos e até mesmo a criação de uma Unidade de Pesquisa e Desenvolvimento, especializada em Agricultura Ecológica”.

O teto de financiamento é de até R$ 200.000,00 por agricultor, pesso física ou jurídica, e de até R$ 500.000,00 por cooperativa ou associação de agricultores. O prazo de pagamento é de até 7 anos, inclusa a carência de até 4 anos. O encargo financeiro é de 3% de juros ao ano. 

Por Carol Ramos

segunda-feira, 31 de março de 2014

Bacia do Amazonas: o Pirarucu

Possivelmente, muitos já ouviram falar desse peixe amazônico que cria curiosidade no Brasil e no mundo, o pirarucu (Arapaima gigas).

Maior peixe de escama de água doce do mundo, o pirarucu é uma espécie nativa da bacia amazônica, que pode facilmente atingir dois metros de comprimento e passar dos 100 kg. Uma das suas características é a respiração aérea obrigatória, que o obriga a subir na superfície da água para respirar. É nesse momento que o peixe é fisgado, por arpão, não por rede ou anzol.
Pirarucus no Médio Solimões. Foto: Isaura Bredariol
Apesar de abril não ser o mês ideal para consumo do Pirarucu, já que a pesca é autorizada nos meses de outubro e novembro, ainda assim é possível contar com opções boas, justas e limpas para ter o peixe na semana santa.

Saiba mais sobre esse incrível peixe brasileiro, que também está na Arca do Gosto do Slow Food Brasil.

segunda-feira, 24 de março de 2014

O Desafio Slow Fish está chegando!

Como aproveitar a semana santa, para colocar no seu prato e no de sua família um peixe bom, justo, e limpo?

Pensando nisso, o Slow Food Brasil, em parceria com o movimento internacional, convida você a fazer parte do movimento Slow Fish.


E o que isso quer dizer?

Sabemos o quão difícil é para a maioria das pessoas, saber de onde está vindo o alimento nosso de cada dia.

O peixe que está na sua mesa pode ter vindo de pesca industrial, pesca artesanal, ou mesmo de criação em tanques. Cada um desses modelos, implica em impactos ambientais, sociais e econômicos diferentes.

Se por um lado, comprar um bacalhau português não causa um dano direto ao estoque pesqueiro brasileiro, por outro lado implica em custos de transporte importantes, impactos ambientais em outras zonas pesqueiras, e menor renda para a pesca brasileira.

Por outro lado, o simples fato de comprar peixe localmente não significa que não haja impactos. Se existe sobrepesca, se os animais são pescados em período de piracema (a época de reprodução desses animais), e tem o tamanho mínimo. Ingerir uma fêmea cheia de ovos, significa menos peixinhos no próximo ciclo, e menos a cada ano. 

A criação em tanques poderia então ser vista como solução?
No passado, tivemos muitos problemas de invasão de espécies exóticas em bacias hidrográficas às quais essas espécies não pertenciam, causando desequilíbrio nos ecossistemas. Pra quem não sabe, a Tilápia é uma espécie africana, que se "naturalizou" sul-americana. Além disso, os animais que vivem em tanques em geral comem ração, e quando se fala em ração no Brasil estamos quase sempre falando de soja ou milho geneticamente modificados, os transgênicos.

Fora todas essas questões, ainda tem a questão da poluição ambiental, que leva à acumulação de metais pesados e outras substâncias nesses animais.

...mas então, o que fazer?

Essa resposta ainda não está pronta. Faz parte das atividades do Slow Food e de outras instituições, ir aos poucos encontrando respostas para essa pergunta. Não há apenas uma, há várias.

Em 2011, a UNIMONTE publicou o "Guia de Consumo Resposável de Pescados", mostrando que peixes estão ameaçados ou não. O guia completo pode ser baixada na página do Pescado Original. (clique na imagem abaixo para ampliá-la)

O Guia de Consumo Responsável de Pescados, da Unimonte.
E por que não, ir pescar? Quer maneira mais prazeirosa de juntar a família ou os amigos, na beira de um rio?
Respeitando as normas ambientais e sociais, pescar seu peixe da sexta-feira santa pode ser também uma opção.

Siga as postagens desse blog para saber das novidades sobre o peixe e o movimento Slow Fish no Brasil.
E acesse a página do Slow Fish Brasil para mais informações.

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Uma breve história do chocolate e suas categorias


O cacau (Theobroma cacao) é uma planta nativa do continente americano, mas por conta das navegações entre os séculos XVI e XVIII, e do intercâmbio de espécies comestíveis no mundo promovida em grande parte pelos portugueses, hoje são países africanos que detém a maior produção de grãos de cacau. O Brasil é, atualmente, o sexto maior produtor de cacau do mundo. Mesmo assim, o chocolate nosso de cada dia, em sua maioria, está longe de ter um bom padrão de qualidade.

Segundo o Codex Alimentarius, bíblia que regula a nomenclatura e padrões de alimentos no mundo, o chocolate é um nome genérico para diferentes produtos, obtidos a partir de matérias-primas do cacau, que podem ser combinadas com leite, açúcares, edulcorantes, e outros aditivos. O Codex Alimentarius define 6 grandes categorias de chocolate: chocolate (35% de cacau mín.), chocolate com açúcar (30% de cacau mín.), cobertura de chocolate (35% de cacau mín.), chocolate ao leite (25% de cacau mín.), chocolate ao leite familiar (20% de cacau mín.) e cobertura de chocolate ao leite (25% de cacau mín.). O chocolate branco está junto da categoria “outros produtos de cacau”, já que na sua composição não há cacau em pó, só manteiga de cacau.

Na França, para que um chocolate seja chamado de chocolate, ele deve apresentar pelo menos 35% de cacau em sua composição. Para o caso de um produto possuir gorduras vegetais além de manteiga de cacau, a rotulagem “contém gordura vegetal além de manteiga de cacau” é obrigatória (Larousse, 2013).

A maior parte dos chocolates produzidos no Brasil contem gordura vegetal, porém não há rotulagem específica para isso, a menção apenas consta na lista de ingredientes. Isso porque a manteiga de cacau, base do chocolate, é uma matéria-prima de alto custo. 

Não que o uso de gorduras vegetais esteja errado, ele é autorizado pelo Codex Alimentarius a até um máximo de 5%. Fica a questão se, uma comunicação mais clara junto ao consumidor, como é feita na França, deveria ou não ser adotada no Brasil.

Por Natalie Rios
Bióloga, trilhou seu caminho pela agroecologia, permacultura e economia solidária. Atualmente, aventura-se na Europa durante seu mestrado, “Food Identity”, focado na promoção e desenvolvimento de alimentos tradicionais e típicos.

terça-feira, 5 de novembro de 2013

Ativistas Slow Food e Chefs simpatizantes da causa se unem para lutar pela conscientização à respeito do desperdício de alimentos.


No dia 07/11/2013, quinta-feira, as 23h, será lançada oficialmente a Disco Xepa SP no restaurante Dalva e Dito, restaurante do Chef Alex Atala, uma festa que coleta em Feiras e Mercados, alimentos que, mesmo estando em perfeitas condições de consumo serão descartados por estarem "feios", e com estes alimentos e Chefs engajados, realiza um banquete gratuito em meio a uma festa com muita música e diversão!

Iremos cortar, lavar e cozinhar ao vivo para que todos possam, em respeito ao enorme esforço do planeta e dos produtores para produzir os alimentos, desfrutar das delícias de nossa terra. 

Aproximadamente 64% do que se planta no Brasil é perdido ao longo da cadeia produtiva:
20% na colheita;
8% no transporte e armazenamento;
15% na indústria de processamento;
1% no varejo;
20% no processamento culinário e hábitos alimentares.

Disco Xepa é a tradução tropicalista do “Schnippel Disco” , um movimento mundial iniciado pela Slow Food Youth Network na Europa, que une música, amigos e fornecedores de alimentos contra o desperdício de comida no planeta. A ação tem rodado o mundo e chega agora aqui para ser realizada pela Slow Food Youth Network Brasil,  Slow Food do Brasil e a Semana MESA São Paulo, fechando com chave de ouro o maior evento de gastronomia do Brasil, produzido pela revista Prazeres da Mesa e Senac-SP. Com o apoio de Chefs brasileiros e internacionais, imprensa mundial, militantes e amigos da causa, a noitada servirá a comida feita a partir do que sobra de "xepa" dos mercados e feiras da região e poderia ser absolutamente aproveitado, mas acaba no lixo. 

Realização: Slow Food Youth Network Brasil , Slow Food do Brasil e Semana MESA SP
Apoio: Baden BadenDalva e Dito, RUTINI WINES.
Agradecimentos: ATÁ , Gastromotiva, San Chef, Muda SP, Água na Jarra, Reality Projeções, 3RH, Dj Italo Balbino, Instituto Kairós, Terra Frutas Orgânicas, Revolução da Colher Brasil, Agrotóxico Mata, ONG Banco de Alimentos, Sonda Supermercados, La Pastina

A FESTA É PARA TODOS, MAS A ENTRADA É GARANTIDA SOMENTE MEDIANTE INCLUSÃO DE NOME NA LISTA.

Para incluir seu nome na lista, basta enviar email para disco-xepa-brasil@googlegroups.com:
-     Nome
-     Telefone
-     E-mail
-     Idade
-     Ocupação


>> SERVIÇO <<
Dia 07/11, as 23h,
Restaurante Dalva e Dito
Rua Padre João Manuel, 1115 – Cerqueira César, Sp/SP

A FESTA É GRATUITA
MAS ENTRADAS SERÃO REGISTRADAS MEDIANTE NOME NA LISTA

+ Info:
Contacte os convívios Slow Food de sua região, ou pelas plataformas de comunicação: 

terça-feira, 22 de outubro de 2013

"Produzido em São Paulo" revela lado rural da metrópole e aposta em seu potencial para a produção orgânica

Se São Paulo tem um mercado consumidor de cerca de 11 milhões de habitantes e diversas áreas rurais, não seria interessante compensar seu enorme impacto ambiental investindo em alimentos saudáveis e, consequentemente, na proteção do clima, água, ar e na saúde das pessoas?  É esta a discussão que o vídeo Produzido em São Paulo propõe, dando voz a produtores, consumidores e especialistas no tema e revelando a relação entre a produção de alimentos orgânicos e a qualidade de vida do paulistano.  

Produzido por organizações da sociedade civil e movimentos sociais da Plataforma de Apoio à Agricultura Orgânica na Cidade de São Paulo, o filme traz os resultados da Semana de Agroecologia, realizada em maio de 2013 na Câmara Municipal de São Paulo, um evento que por si só  representa um marco nas políticas públicas para o fortalecimento da produção orgânica na cidade. Nele, parlamentares e sociedade civil passaram a assumir compromissos conjuntos, a exemplo da construção do Projeto de Lei da Merenda Orgânica em São Paulo. 

Apesar de possuir 443 agricultores cadastrados em seu território, São Paulo conta apenas com a pequena parcela de dez produtores orgânicos, comercializando seus produtos principalmente nas oito feiras orgânicas existentes hoje na cidade. Mas são os depoimentos e situações apresentadas pelo vídeo Produzido em São Paulo que revelam a dimensão do potencial de crescimento desse ecomercado. Veja o vídeo:

sábado, 19 de outubro de 2013

Movimento dos Pequenos Agricultores e Campanha Contra os Agrotóxicos ocupa a unidade de pesquisa da Monsanto em Pernambuco


Na manhã da última terça-feira (15) cinco mil camponeses e camponesas do Nordeste,organizados/as no Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA), ocuparam a 36ª Unidade de Pesquisa da Monsanto no Brasil, localizada no distrito de irrigação Nilo Coelho, em Petrolina-PE. A ocupação acontece como forma de denúncia aos impactos sociais e ambientais trazidos pela empresa, sobretudo com a modificação genética das sementes e a produção de agrotóxicos, que causa danos irreversíveis ao meio ambiente e à saúde humana em todo o planeta.

 “A ocupação é uma forma de enfretamento à expansão do agronegócio no Nordeste e o repúdio às ações da Monsanto, empresa que, historicamente,privatiza os bens da natureza e controla o mercado agroalimentar mundial, ameaçando a vida dos camponeses e de toda a humanidade”, destaca Leomárcio Araújo da coordenação do MPA.

A Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida se encontra presente na atividade, afinal a Monsanto faz parte das 6 maiores empresas que controlam 67% do mercado de agrotóxicos no mundo e portanto deve ser denunciada como responsável por vários problemas causados por agrotóxicos.
Entre os pontos denunciados, estão os Projetos de Lei que tramitam em regimes distintos na Câmara dos Deputados referente a liberação de sementes com a tecnologia terminator, que por sua vez produzem sementes estéreis. A tecnologia terminator deixará os camponeses dependentes das empresas para aquisição de sementes e ainda correm o risco de terem suas sementes crioulas contaminadas, tornando estéreis também, o que pode levá-las a extinção.

A Monsanto esta entre as empresas que detém patentes de sementes com a tecnologia Terminator. Para contrapor isso os camponeses eliminaram um plantio de milho transgênico e fizeram simbolicamente o plantio de uma tonelada de sementes crioulas.

A ação faz parte da Jornada Nacional de Lutas por Soberania Alimentar, que teve início nesta segunda-feira (14) e segue até sexta (18). Amanhã, no Dia Internacional da Alimentação (16 de outubro), será realizada a Audiência Popular do Semiárido, a partir das 9h, na 6ª Superintendência Regional da Codevasf, em Juazeiro-BA. Todas as pessoas estão convidadas.

Fonte: Comunicação MPA (Movimento dos Pequenos Agricultores)

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

IV Festival de Gastronomia Orgânica de São Paulo começa hoje



São Paulo sedia, entre os dias 17 e 20 de outubro, a quarta edição do Festival de Gastronomia Orgânica, no Parque da Água Branca. Idealizado por Leila D, chef especializada em gastronomia orgânica e em parceria com a AAO (Associação de Agricultura Orgânica), o Festival teve sua primeira edição em 2010 no Mercado Municipal de São Paulo, recebendo profissionais que são referência nos segmentos da alimentação saudável e sustentável. 

Mantendo o comprometimento com a questão da sustentabilidade, o Festival viabiliza, promove e divulga a produção ecológica de alimentos e a culinária vegetariana, como um movimento acessível e transformador da realidade social, popularizando os temas, disponibilizando informação e disseminando práticas de consumo benéficas ao meio ambiente, e fortalecedoras do comércio justo e solidário.

Na programação, estão previstas oficinas gratuitas para adultos e crianças, palestras, seminários, feira de produtos, receitas preparadas por chefs, exibição de filmes e atividades de yoga meditação. O cerimonial de abertura acontece hoje, às 19 hrs no Auditório Paulinho Nogueira. Confira mais detalhes sobre a programação clicando na imagem:



quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Próximo Chef na Feira propõe atividade culinária entre pais e crianças


Como programação especial do Dia das Crianças associado ao dia Mundial da Alimentação, o Chef na Feira do próximo sábado (19), vai colocar crianças e adultos para preparar, juntos, alimentos nutritivos e deliciosos, com a orientação da chef Betty Kövesi, especialista neste tipo de trabalho.

Organizado pela Supervisão Geral de Abastecimento da Prefeitura de São Paulo, com o apoio do Slow Food, do Instituto Kairós e de produtores da Feira do Modelódromo, o Chef na Feira desta edição será realizado em parceria com o Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor), como parte do programa Desafio Cresça, o qual faz parte junto com a Oxfam. 

O Desafio Cresça trata do que cada um de nós pode fazer para ajudar a modificar um sistema de produção e distribuição de alimentos que deixa quase 900 milhões de pessoas com fome e dificulta o acesso a alimentos saudáveis e sustentáveis para maioria das pessoas no mundo. Ele tem cinco desafio simples que qualquer um pode fazer no dia a dia: cozinhar eficientemente; evitar o desperdício; respeitar a sazonalidade e regionalidade, apoiar o pequeno produtor e comer menos carne. 

A atividade será gratuita, instrutiva e lúdica e tem o objetivo de orientar que o preparo dos alimentos, além de ser educativo e divertido, tem impacto no bem estar das pessoas e sobre o meio ambiente. “Saber como e o que preparar interfere em toda a cadeia de produção dos alimentos, um importante aspecto para garantir o acesso a alimentos saudáveis e sustentáveis”, explica nutricionista do Idec, Ana Paula Bortoletto.

A oficina poderá ser praticada por pais e filhos que desejarem participar da preparação ou mesmo degustação e para aqueles que preferirem somente assistir às preparações. A degustação será oferecida por meio de vales, gratuitos, distribuídos pelos feirantes para 200 clientes.
 As receitas:
  • Bocadinhos de ervas e castanhas do Pará, servidos sobre folhas 
  • Salada de frutas e mel no palito, servidos sobre casca da banana 
Confira agenda dos próximos Chefs na Feira

Chef na Feira Desafio Cresça com Betty Kövesi (19/10, das 10h às 12h)
Modelódromo do Ibirapuera 
Rua Curitiba nº 292, Vila Clementino, próximo ao Clube Circulo Militar
Estacionamento no local.

     

terça-feira, 15 de outubro de 2013

Fique por dentro da Semana Mundial da Alimentação em São Paulo


Em apoio e comemoração ao Dia Mundial da Alimentação, que acontece na quarta (16), uma série de atividades estão acontecendo e vão continuar pelos quatro cantos da cidade. A programação, que começou no sábado com o MUDA-SP no Centro Cultural São Paulo, segue adiante com boas perspectivas e tem sua abertura oficial no dia 16, com o Ato na Câmara Municipal. Na ocasião, o Executivo entregará ao Legislativo o projeto de lei que cria o Sistema Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional (Sisan). 

De acordo com o coordenador das ações de Segurança Alimentar e Nutricional, da Supervisão Geral de Abastecimento da prefeitura, João Carlos Alves, a proposta é aproveitar a data para reafirmar o compromisso do governo municipal na construção da política alimentar e nutricional na cidade de São Paulo. “O projeto de lei vai criar o sistema municipal e seus instrumentos legais para que possamos avançar nesta área com políticas públicas que vão da produção ao consumo, em consonância com os programas já efetivados pelo Governo Federal”, explica Alves.

No site do Dia Mundial da Alimentação você pode conferir o que está por vir, como atividades de horta urbana nos bairros da Mooca e Itaquera, entre outros, mesas de discussão e oficinas do MUDA-SP e o próximo Chef na Feira, que acontece no sábado (19), na Feira do Modelódromo, no Ibirapuera. Na ocasião, crianças e adultos irão preparar, juntos, alimentos nutritivos de forma atrativa para ambos, com a orientação da chef Betty Kövesi, especialista neste tipo de trabalho. A edição especial, que também comemora o Dia das Crianças, será realizada em parceria com o Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor), como parte do programa Desafio Cresça, do qual faz parte junto com a Oxfam. O Desafio propõe cinco metas para ajudar a modificar o sistema de produção e distribuição. São elas: cozinhar eficientemente, evitar o desperdício, respeitar a sazonalidade e regionalidade, apoiar o pequeno produtor e comer menos carne.

No sábado também acontece uma capacitação para interessados em voluntariar no Slow Food, a partir das 10hrs, na Feira do Modelódromo. 

Confira agenda dos próximos Chefs na Feira.
  
Serviço
Lançamento das atividades do Dia Mundial da Alimentação 2013 
Dia: 16 de outubro (quarta-feira)
Horário: 10 horas
Local: Plenário 1º de Maio – Câmara Municipal de  São Paulo – Viaduto Jacareí, 100 – Bela Vista – São Paulo-SP