sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Zumbido Global em defesa das Abelhas do mundo.

*Texto compilado por Lester Kraszny. Várias fontes.

Silenciosamente, ao redor do mundo, bilhões de abelhas estão sendo mortas, ameaçando assim nossas plantações, segurança alimentar e até algumas indústrias de alimentos. A simples proibição de um tipo de pesticida, poderia salvar as abelhas da extinção. Logo, todo o sistema que se relaciona.
Não há tempo a perder - o debate sobre o que fazer está esquentando. Não se trata apenas de salvar as abelhas, mas de uma questão de sobrevivência humana. Vamos gerar um zumbido global gigante de apelo à UE e aos EUA para proibir estes produtos letais e salvar as nossas abelhas e os nossos alimentos. Essa ação é fundamental e terá um efeito dominó global. Uma das formas de colaborar é assinando a petição de emergência da comunidade Virtual Avaaz.org. Reenvie-a para todos que conhece:
https://secure.avaaz.org/po/save_the_bees/?vl
As abelhas são vitais para a vida na Terra - a cada ano elas polinizam, gratuitamente, florestas e plantações gerando um valor estimado em US$ 40 bilhões, possibilitando mais de um terço da produção de alimentos ao redor do Globo. Seja a produção orgânica, convencional e/ou agroindústrial. As abelhas agem indistintamente na natureza. É possível, que a médio-longo prazos, a agroindústria esteja atirando no próprio pé. Prejudicando a si mesma e outras indústrias relacionadas ao insistir na venda dos químicos promovedores de exterminio de insetos importantes. Sem ações coerentes dos Governos e ações imediatas de Todos para salvar as abelhas, muitas das nossas frutas, legumes e óleos preferidos poderão desaparecer para sempre.

Nos últimos anos, tem circulado notícias alertando sobre o declínio acentuado e preocupante a nível global das populações de abelhas - algumas espécies já estão extintas e diminuindo sensivelmente. Elas estão indo embora. Alguns estudos científicos apontam uma combinação de fatores desequilibrantes - são doenças, perda de habitat, os transgênicos, a radiação de rede de telefones celulares e o lançamento de produtos químicos tóxicos na natureza. Sendo os agrotóxicos do tipo neonicotinóides os maiores causadores de impactos comprovados pela comunidade cientifica. A França, Itália, Eslovênia e a Alemanha, sede do maior produtor do agrotóxico, a Bayer, baniram alguns destes produtos. Porém, a exportação desse produto continua.

Precisamos de achar meios para combater a influência de lobistas sobre governantes e cientistas, tanto nos EUA quanto na UE, onde eles financiam pesquisas e participam de conselhos de políticas agrícolas. Os reais peritos - apicultores e agricultores - querem que estes agrotóxicos letais sejam proibidos, a não ser que hajam evidências sólidas comprovando que eles são seguros.
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